Desde de 1983 a VW vinha desenvolvendo injeção eletrônica para carros a álcool, que até 1994, era privilégio somente dos carros a gasolina. A Quantum CLi 1.8 foi escolhida para ser a pioneira, com seu motor AP-1800. 

Uma tecnologia nacional, ninguém no mundo possuía tecnologia para trabalhar com álcool etanol. Vários materiais foram testados, do alumínio ao plástico, passando por diversas combinações de ligas de metais, até o uso final do aço inox. Um novo sistema que deixou de ser analógico e passou a operar com o digital. 

O novo sistema tratava-se de um único bico injetor, single-point, um componente central, ligado à ignição eletrônica, que garantia a mistura ar/combustível adequada nas diferentes condições de trabalho do motor. As principais diferenças estavam no aquecimento do combustível, chegando pré-aquecido e melhorando a dirigibilidade na fase fria; diferença no encanamento de aço inox; partida a frio com auxílio da gasolina, no qual uma válvula se abria automaticamente, com temperaturas externas abaixo de 18°C, liberando injeção de gasolina entre o corpo do injetor e o coletor de admissão. Este componente foi desenvolvido pela FIC (Ford Indústria e Comércio). 

Mesmo com toda sua eficiência, deixando o motor mais suave, o motor demonstrava-se ainda com ruído elevando trabalhando em fase de aquecimento e em casos gerava falhas nas acelerações. Internamente pouca coisa mudou, o painel apresentava uma luz-espia, que vigiava o funcionamento do novo equipamento, a regulagem de altura dos cintos de segurança dianteiros estavam ausentes, deixando a desejar. 

Na época do seu lançamento, esse Quantum poderia ser comprada por R$ 19.000,00 com: calotas, cobertura do porta-malas, bagageiro, rádio AM/FM, limpador/lavador e desembaçador do vidro traseiro, banco traseiro bipartido e brake-light, e opcionais: direção hidráulica, ar-condicionado, vidro verdes, pára-brisa degradê, trio-elétrico e coluna da direção com regulagem de altura, que poderiam elevar o seu preço para R$ 23.000,00.