Modelo: Volkswagen Santana GLS 2000 1992 - Data: 22.04.2004
Nome: Eric Simioni - Lavras - MG
E-mail: tecmusic66@hotmail.com - MSN: ND - ICQ: ND
Sócio Santana Fährer Club Nº033

 

Minha paixão com o Santana é antiga, desde minha infância sou apaixonado por carros, e realmente o Santana é o carro do meu coração. Em casa já tivemos uma Quantum CS 1985, que foi trocada posteriormente por uma Quantum GLS 1987, 1.8 com bancos Recaro e teto solar, e curiosamente, sem ar condicionado, o que transformou em um belo problema na hora de revender o carro ( pelo fato de desvalorização).

 

Logo após, em 1994 um Santana CL 1.8, azul ano 1993, 2 portas, reluzia na garagem de casa, fruto da venda de uma casa de meu pai ( entrou como parte de pagamento ). Incrível como o carro com apenas um ano de uso já apresentava problemas crônicos dos Santana: o forro do teto já se soltava, o acabamento das portas estufava, as teclas do painel ( alerta e desembaçador) afundavam. Também curioso, o acabamento sofisticado dos Santana anteriores, se transformou em algo espartano, deixando a desejar.

 

Logo o Santana CL foi trocado por um GL 2000, ano 1992, também 2 portas, a troca foi feita, visto que por uma pequena diferença de valores, conseguimos um motor mais potente, rodas de liga , vidros verdes, farol de neblina, lanternas traseiras com suporte de placa, e o tão sonhado... Ar-condicionado!!!

 

Nesta época, apenas utilizava o carro de meu pai, que proibia qualquer alteração no carro ( lembro que uma vez, retirei as 4 calotinhas das rodas e comprei "capinhas cromadas" para os parafusos, tsts... foi só ele ver, e já veio o xingo: cadê as calotas do carro !!?!!)

 

Tudo bem, meu dia ia chegar, e realmente chegou. Mas tive que ter um Chevette, antes de ter meu tão sonhado Santana. Foi mais ou menos assim: tinha vendido meu chevetinho, ano 1985, por R$ 3.500,00 à vista, e estava procurando um carro melhor, até uns R$ 6.000,00. Como moro a 220 km da capital mineira, seria mais fácil achar uma oferta em Belo Horizonte. Fui na feira do mineirão, andando, andando e nada... até que, no final da feira lá pelas 11 da manhã, um Santana me chamou a atenção: tratava de um Santana GLS 2000, 4 portas, azul biscaya, a álcool. O carro estava impecável: os vidros e travas funcionavam, o ar gelando, o motor com um barulho perfeito! preço : R$ 6.000,00, fechei negócio.

 

Com este Santana fiquei de 11/1998 até 10/2002, e apenas peças de desgaste natural foram trocados. Outra curiosidade: coloquei nele em 1999 um jogo de 4 pneus Pirelli P400, comprados zero km, e gastei o jogo por completo, tendo rodado exatos 24 mil km.

 

Problemas de acabamento: a bomba da trava elétrica pifou, sendo consertada logo em seguida, sérios problemas de rolamento de rodas, sendo necessária trocas freqüentes, motor

do vidro elétrico, foram retificados, pois desciam mas não subiam. Bengala do ar quente (cano de ferro que passa por trás do motor): furava de 6 em 6 meses.

 

Motor: nada de anormal.

Galeria de Fotos - Santana GLS 2000 1988

 

Tudo bem, o Santana 1988 foi trocado pelo GLS 1992, em uma agencia a 100 km de minha cidade, embora este Santana fosse de um conhecido meu, sempre rodava em minha cidade, mas foi trocado por um Vectra, tsc.. Se arrependeu amargamente...

 

Já conhecia bastante os Santana, sabia de suas manias, seu ponto forte e seu ponto fraco. De imediato foram tomadas as seguintes providencias: pintura dos pára-choques e capa dos retrovisores, troca da grade antiga pela do modelo 1996, insulfilm, troca do farol lado direito, que estava com a lente trincada, todos os emblemas,  repintura do teto, que estava com o verniz queimado, estas alterações deu um novo ar no Santana. Os forros das portas  já tinham sido refeitos, as teclas do painel, curiosamente estavam perfeitas, os bancos também, perfeitos.

 

Notei um pequeno vazamento no setor de direção, este foi aumentando até que forçou uma vista em uma oficina especializada em direções hidráulicas, tudo bem, foi trocado os reparos da caixa e da bomba, preço do serviço: R$ 300,00. Senti também uma grande diferença entre o Santana a álcool e o a gasolina, embora o movido a gasolina seja mais econômico na cidade, sinto falta daquele " fôlego extra" do Santana a álcool, que fazia a frente do carro empinar quando o 2º estágio do 3E abria.

 

Este ano o carro foi brindado com rodas mais modernas, do GLSI 1995, já que estava meio cansado das BBS... e agora estou atrás das lanternas traseiras fumê, visto que as originais estão com um tom desbotado, meio rosa, o que vai dar um ar mais sóbrio ao carro, e quem sabe o discreto aerofólio com brake-light dos Evidence 1997...

 

Na parte mecânica, nada extra foi feito, apenas troca de filtros, velas, correia dentada, óleo ( uso shell Helix, e dispenso qualquer aditivo extra: bardhall, prolonga, etc)... Tenho notado também uma certa trepidação da embreagem quando arranco com o carro, e uns probleminhas de infiltração de água pela lateral traseira esquerda ( a água pára no cochinho lateral), e na parte dianteira direita, no carpete do passageiro, parece também que entra água pela coluna traseira, que escorre pelo encosto do banco traseiro e vai parar no carpete  traseiro do lado direiro ( não acredito que possa ser borracha do porta-mala)

 

Bem amigos, terminando nosso papo, estou muito satisfeito com meu Santana, um carro robusto, atraente, de fácil e barata manutenção, e ótimo valor de revenda. Para mim um carro com um dos maiores coeficientes de custo x benefício do Brasil, e também quero deixar os meus parabéns aos amigos do Clube, que realmente, a cada acesso, fico impressionado com a qualidade das informações do site, é isso aí, os "Santanamaníacos" como eu agradecem.

 

Ah, estava me esquecendo: minha meta é chegar ao Santana 2.0 ano 2001, quem sabe... um dia eu chego lá...

Galeria de Fotos - Santana GLS 2000 1992

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